693
INCORRUPTA E LIVRE
Nem o declínio prematuro
Dos lírios do vale,
Nem a queixa pressentida
Das flautas ocultas,
Nem a marcha na estrada,
Onde poisou, hirto,
O pequeno corpo,
Nada do que a fez germinar
Lhe prendeu os veios invisíveis.
Incorrupta e livre,
A amargura deixou
Os seus sinais translúcidos no portal,
E roçou, fluida,
Por todas as fronteiras estelares,
Tornando desumana a noite do poeta.
MARIA AMÉLIA NETO
INCORRUPTA E LIVRE
Nem o declínio prematuro
Dos lírios do vale,
Nem a queixa pressentida
Das flautas ocultas,
Nem a marcha na estrada,
Onde poisou, hirto,
O pequeno corpo,
Nada do que a fez germinar
Lhe prendeu os veios invisíveis.
Incorrupta e livre,
A amargura deixou
Os seus sinais translúcidos no portal,
E roçou, fluida,
Por todas as fronteiras estelares,
Tornando desumana a noite do poeta.
MARIA AMÉLIA NETO
Sem comentários:
Enviar um comentário