quarta-feira, 26 de novembro de 2014

610 - BOM JESUS DO MONTE - BRAGA

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Terreiro dos Evangelistas - Parque Natural do Bom Jesus do Monte

O Terreiro dos Evangelistas, também referido como Largo da Três Capelas localiza-se no Santuário do Bom Jesus do Monte, na freguesia de Tenões, na cidade e concelho de Braga, distrito de mesmo nome, em Portugal.

Constitui-se numa praça de planta octagonal, integrante do Parque do Bom Jesus, onde termina a Via Sacra do Bom Jesus. Nesta praça erguem-se três capelas, interpostas por quatro fontes com estátuas dos Evangelistas e, ao centro, um chafariz ornamental.






terça-feira, 25 de novembro de 2014

609 - «GÉNESE DA POESIA» - FERNANDO GUEDES

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GÉNESE DA POESIA

Nascem os versos
da emoção consciente
que transforma em cor
o gesto desprendido.
-- A existência de mais mundo
sem distância;
o Poeta só sente quando vive.

Depois,
é construção:
a subida lenta da forma,
o anjo revestido
da carne que lhe entregam.

             (In A Serpente nº.I)

FERNANDO  GUEDES



segunda-feira, 24 de novembro de 2014

608 - «CASCAIS» - PORTUGAL

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CASCAIS-PORTUGAL  (Praia dos Pescadores)

607 -«POESIA DE AMOR» - FERNANDO GUEDES

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POESIA DE AMOR

Amo-te
em mundos e mar.

Fora do tempo,
no espaço branco,
jazem-nos universos.
A pedra atinge
a dupla derrota
dum achado.

Faróis luminosos
alçam espera
no assombro de nos sermos um;
na lógica de nos encontrarmos,
pelas órbitas dos peixes, 
nos ramos partidos.

FERNANDO  GUEDES






sábado, 22 de novembro de 2014

606 - VILAR DO REI - ANTIGA FREGUESIA PORTUGUESA DO CONCELHO DE MOGADOURO

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Bom dia a todos.
Vilar do Rei - Mogadouro - Distrito de Bragança

Vilar do Rei foi uma freguesia portuguesa do concelho de Mogadouro, com 14,39 km² de área e 72 habitantes (2011). Densidade: 5,0 hab/km².

Foi extinta (agregada) pela reorganização administrativa de 2012/2013, sendo o seu território integrado na freguesia de Mogadouro, Valverde, Vale de Porco e Vilar de Rei.
Wikipédia

Fotos de Isaías Cordeiro :http://isaiascordeirocbm.blogspot.pt/2014/01/lugares-do-nordeste-vilar-do-rei.html
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605 - «OS DEUSES, SÓ DE OS PENSAR...» - JOSÉ TERRA

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«OS DEUSES, SÓ DE OS PENSAR...»

Os deuses só de os pensar existem.
Quando me sento a esta mesa e deixo
que o pensamento se concentre, a flecha
fende os ares e o real tomba

aoende os deuses libam o meu sangue,
Sanguessugas os deuses; e contudo
damos-lhes rostos para que se tornem
mais suportáveis no convívio absurdo

que nos impomos quando estamos sós.
São mudos os deuses. E é por isso
que o que não dizem nos isola e oprime.

Moscas são os deuses, quando zunem
no momento do sono, à nossa volta.
Por vezes riem e dançam, mas tão longe!

JOSÉ TERRA

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

604 - AMIGOS SÃO AMIGOS

604




603 - »PIETÀ» - JOSÉ TERRA

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        PIETÀ

Deitada no silêncio,
sob o peso da noite mais ambígua,
intemporal de tanto o tempo a ter
prendidos em seus liames,
Ela vela, Senhora do Abandono,
absorta e pálida em seu horto,
ainda de rosto grave e belo,
mãe por demais humana para ser
mãe só de espírito, que esse corpo esbelto,
essa carne de sua carne   -  o Filho,
as sombras o envolveram em seu seio.

                             (Canto Submerso)

JOSÉ TERRA

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

602 - CASTELO RODRIGO - PORTUGAL

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Castelo Rodrigo, uma das ALDEIAS HISTÓRICAS DE PORTUGAL

Visite este local encantador e conheça toda a história desta aldeia fascisnante.


Castelo Rodrigo conserva ainda o plano medieval de praça circular com cintura de muralhas e que a torna num sitio privilegiado para "reviver o passado".

Fotografia: blog Trilhos de Portugal e do mundo

#CasteloRodrigo #AldeiasHistóricas #Portugal
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601 - SEREMOS DEUSES ENFIM - JOSÉ TERRA

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«SEREMOS DEUSES ENFIM...»

Seremos deuses, enfim, deuses humildes,
generosos, lúcidos e humanos,
Onde acaso tocar o nosso pé
nascerão fontes, pássaros e cânticos.
Dormiremos na fronte das montanhas
com as feras, as aves e as serpentes.
De manhã, na curva do horizonte
raiará nosso filho em vez do sol
e a porfia com rios e colinas
correremos às praias e ao oceano.
As nossas mãos conduzirão os ventos
de todos os quadrantes. E as estrelas
virão dormir no nosso coração.

JOSÉ TERRA

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

599 - «A GINJINHA DE LISBOA»

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Mais Portugal

Compartilhada publicamente  -  18:32
Segredos de Portugal: A melhor ginjinha de Lisboa

É a bebida típica da capital e bebe-se ao balcão, com ou sem elas. A ginja faz parte da história da cidade.
Nestas coisas da história, ninguém sabe bem quando começou, só se sabe com exatidão que a ginja, essa espécie de cereja ácida, chegou a Portugal por volta do século XV, vinda da Ásia. O licor não se sabe também como apareceu, havendo relatos do seu consumo a partir do século XVII, inicialmente pelas classes burguesas. Aos poucos, como sempre acontece, democratizou-se e espalhou-se pelas tabernas da cidade, popularizando-se e assumindo-se como a bebida oficial da cidade. Hoje os tempos mudaram e são pouco mais de meia dúzia os sítios onde a ginjinha se consome como manda a tradição. Perca-se pela cidade à procura da melhor, decidindo na hora se a quer “com elas” ou “sem elas”, ou sejam com o fruto no fundo do copo ou não. Certifique-se que antes de a meterem no copo a garrafa foi fortemente agitada e está à temperatura ambiente.
Ginjinha Espinheira, assim chamada por causa de um galego com nome igual e que foi a primeira casa a comercializar esta bebida, corria o ano de 1840. Reza a história que por conselho de um frade da Igreja de Santo António, o tal Espinheira fez a experiência de deixar fermentar as ginjas dentro de aguardente, juntando-lhe depois açúcar, água e canela. Os relatos da época dizem que o êxito foi imediato, quer por ser uma bebida doce, quer por ser barata, dando início à tradição. Fica no Largo de São Domingos, 8.
Fonte: http://boacamaboamesa.expresso.sapo.pt/segredos-portugal-rota-ginja-lisboa-18620744

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598 - »E.P. ESCOLHA DA PEDRA TUMULAR» - BERTOLT BRECHT

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E.P. ESCOLHA DA PEDRA TUMULAR

Fabricar fósseis é
Tarefa fatigante
E dispendiosa. Cidades inteiras
Devem ser destruidas
E nalguns casos em vão
-- Se a mosca ou o feto
Foram mal colocadas. Ainda por cima a pedra
Das nossas cidades não é sólida
Pelo que nem os fósseis
Estarão seguros.

BERTOLT  BRECHT

domingo, 9 de novembro de 2014

597 - «NARCISO» FERNANDO GUIMARÃES

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NARCISO

Sereno adolescente
fitando o seu reflexo
para que junto ao rosto
a água principie.

Apenas pela tarde
uma canção repete
o destino que o vento
encontra nos seus lábios.

Pelos olhos erguidos
uma nuvem ficou
desenhando o seu corpo
como lenta memória.

A nudez vem cercá-lo
de praias ou de tempo
enquanto continua
um rio entre o seu nome.

FERNANDO GUIMARÃES

596 - QUAL O TAMANHO DE DEUS ?

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Para você refletir !!

Um garoto perguntou ao pai: Qual o tamanho de Deus?
Então ao olhar para o céu o pai avistou um avião e perguntou ao filho: Que tamanho tem aquele avião?
O menino disse:
Pequeno, quase não dá para ver.
Então o pai o levou a um aeroporto e ao chegar próximo de um avião perguntou:
E agora, qual o tamanho desse avião? O menino respondeu: Nossa pai, esse é enorme!
O pai então disse: Assim é Deus, o tamanho vai depender da distância que você estiver dele. Quanto mais perto você está dele, maior ele será na sua vida!
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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

595 - «A VIDA COMO VOCÊ NUNCA VIU»

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594 - «CORPO» - FERNANDO GUIMARÃES

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    CORPO

As tuas mãos são ânforas vazias
que o mistério da noite não conteve.
São búzios...No seu murmúrio breve
perpassa a sombra que nos une aos dias.

Nós escutamos... Então quase sem seres
tu nos abrigas como um longo manto
que, levemente, cai em nós enquanto
te recordamos sem nos pertenceres.

E como a esperança que nos envolvera
assim ficaste, vaga, pelas claras
manhãs do sonho que te fez ausente.

Ali tu foste a paz que em nós descera,
e, depois, partes tão serenamente
como o silêncio pousa nas cearas..

FERNANDO GUIMARÃES.


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

593 - AS 7 MARAVILHAS DO MUNDO MODERNO

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AS 7 MARAVILHAS DO MUNDO MODERNO


592 - «ALDEIAS DE PORTUGAL

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Bom dia a todos.
Aldeias de Portugal - Sistelo
Distrito: Viana do Castelo - Concelho: Arcos de Valdevez - Freguesia: Sistelo

 A aldeia de Sistelo situa-se no concelho de Arcos de Valdevez, em pleno Parque Nacional da Peneda-Gêres, junto à nascente do rio Vez. Famosa pelas suas paisagens em socalcos, onde se cultiva o milho e pasta o gado, a aldeia encontra-se muito bem preservada, tendo sido recuperadas as casas típicas de granito, os espigueiros e os lavadouros públicos.

O Castelo de Sistelo, ex-líbris da aldeia, merece uma cuidadosa visita: trata-se de um palácio de finais do século XIX onde viveu o Visconde de Sistelo. Deambule pelas ruelas de Sistelo e aprecie a Igreja Paroquial, a Casa do Visconde de Sistelo, a Ponte Romana e o Moinho, a ponte de Sistelo de jusante, a Ermida de Nossa Senhora dos Aflitos e as Capelas de Santo António, de São João Evangelista, da Senhora dos Remédios e da Senhora do Carmo.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

591 - «QUANDO NO QUARTO BRANCO DA CHARITÉ » BERTOLT BRECHT

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QUANDO NO QUARTO BRANCO DA CHARITÉ

Quando no quarto branco da Charité
Acordei de manhã
E ouvi cantar o melro, entendi
muitas coisas, Muito havia
Que a morte não temia por saber
Que nada mais me faltaria se
Eu próprio me faltava. Nesse instante
Cheguei a alegrar-me até
Com o canto dos melros após a minha morte.

BERTOLT BRECHT

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

590 - VIAGENS PELO MUNDO

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VIAGENS PELO MUNDO


589 - «COMO A MORTE» - JORGE DE AMORIM

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COMO A MORTE

Como tu, como a morte,
um nome florescesse entre meus lábios.
Tu, clara, breve,
oh, nunca prisioneira dos teus dias.
Que, minhas mãos fôsseis uma vez terníssimas.
       Oh, clara, breve!
Os olhos velem o seu encantamento.

E uma palavra,
só, mas tão fragrante...

JORGE DE AMORIM
         

domingo, 2 de novembro de 2014

588 - UMA FLOR É UM MILAGRE DE DEUS

588

Vivendo a Vida Bem Feliz

Compartilhada publicamente  -  31/10/2014
 
Que nunca, jamais, em tempo algum nos falte flor e nem amor! ♥
#Lindasextafeira !

" Eu posso olhar uma flor e ver somente uma flor...
mas posso olhar uma flor e ver quão grande é o
milagre de Deus."
(Sirlei L. Passolongo)

sábado, 1 de novembro de 2014

587 - »MADRIGAL» - CAMILO PESSANHA

587

MADRIGAL

Aquela enorme frieza
Não entristeça ninguém...
Ela estende o seu desdém
À sua  própria beleza:

Quando, solta do vestido,
Sai da frescura do banho.
O seu cabelo castanho
Esse cabelo comprido.

(Que frio, que desconsolo!)
Deixa ficar pendente,
Em vez de, feito serpente,
Ir enroscar-se-lhe ao colo!

CAMILO PESSANHA