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QUANDO NO QUARTO BRANCO DA CHARITÉ
Quando no quarto branco da Charité
Acordei de manhã
E ouvi cantar o melro, entendi
muitas coisas, Muito havia
Que a morte não temia por saber
Que nada mais me faltaria se
Eu próprio me faltava. Nesse instante
Cheguei a alegrar-me até
Com o canto dos melros após a minha morte.
BERTOLT BRECHT
QUANDO NO QUARTO BRANCO DA CHARITÉ
Quando no quarto branco da Charité
Acordei de manhã
E ouvi cantar o melro, entendi
muitas coisas, Muito havia
Que a morte não temia por saber
Que nada mais me faltaria se
Eu próprio me faltava. Nesse instante
Cheguei a alegrar-me até
Com o canto dos melros após a minha morte.
BERTOLT BRECHT
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