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DIOTINA
És linda como haver Morte
depois da morte dos dias.
Solene timbre do fundo
de outra idade se liberta
nos teus lábios, nos teus gestos.
Quem te criou destruíu
qualquer coisa para sempre,
ó aguda até à luz
sombra do céu sobre a terra
libertadora mulher,
amor pressago e terrível,
primavera, primavera!
ALBERTO DE LACERDA
DIOTINA
És linda como haver Morte
depois da morte dos dias.
Solene timbre do fundo
de outra idade se liberta
nos teus lábios, nos teus gestos.
Quem te criou destruíu
qualquer coisa para sempre,
ó aguda até à luz
sombra do céu sobre a terra
libertadora mulher,
amor pressago e terrível,
primavera, primavera!
ALBERTO DE LACERDA
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