quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

630 TRIBUTO A JOSÉ AFONSO

630

TRIBUTO A UM DOS MAIORES POETAS E DEFENSORES DA
LIBERDADE EM PORTUGAL


Esta canção foi composta por José Afonso e dedicada a José Dias Coelho morto pela "Pide" em Lisboa (Alcântara).


segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

625 - «PRAIA DA BORDEIRA» ALJEZUR (PORTUGAL)

625

 
Praia da Bordeira – Carrapateira, Aljezur (Portugal).

Carrapateira é uma aldeia situada na costa ocidental do Algarve, Portugal. Administrativamente, faz actualmente parte da freguesia da Bordeira, no concelho de Aljezur; tendo sido sede de freguesia até ao século XIX. Os seus pontos de interesse incluem um forte costeiro e a igreja da aldeia. As praias próximas são destinos populares para a prática de surf.
Entre elas está a Praia da Bordeira, que apesar de ficar próximo da Carrapateira, é assim designada por devido à ribeira que desagua no topo sul do extenso areal. Pouco frequentada, é uma praia tranquila que convida a umas férias repousantes. Há anos em que chega a formar-se uma lagoa entre a praia e a estrada alcatroada, onde crianças podem brincar livremente. O acesso mais confortável faz-se pelo topo Sul, pois do lado onde e
stacionam os automóveis sai um passadiço em madeira que permite cruzar a ribeira sem dificuldade. Praia vigiada durante a época balnear.

+Fotocomposição de autor não identificado+
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624 - «SEGREDOS» - ALBERTO DE LACERDA

624

         SEGREDOS

O que a vida recusa, sentada, de perfil,
Tem margens dum rumor que me destrói
Mas não completamente.

Grandes segredos despertos
Anulam a minha presença.

Só nesse instante puro é que eu existo.
Só nesse instante puro é que coincide
Comigo, a estátua de perfil.

ALBERTO DE LACERDA

domingo, 14 de dezembro de 2014

623 - «ALI ONDE SEM NOME...» - ALBERTO DE LACERDA

623

«ALI  ONDE SEM NOME...»

Ali onde sem nome a pátria escura
me repete onde nasce a primavera,
ao silêncio do dia que não espera
eu dou a voz sùbitamente pura.

Horror que foge sempre e que perdura,
muro imortal amando a própria hera,
assim eu oiço o anjo além da fera,
suave luz queimando a noite dura.

Surge um fogo sem espanto, negro e alvo.
Dissolve-se a montanha. Totalmernte.
Alguém que me seguia já está salvo.

E fico só. E canto. E sigo em frente.
Ao fim da minha voz encontro o alvo
onde os deuses a ferem mortalmente.

ALBERTO DE LACERDA

622 - «PRAIA DA MARINHA» - LAGOA ALGARVE PORTUGAL

622

PRAIA DA MARINHA  -  LAGOA ALGARVE

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

620 - «PORQUE PAIRAS?» ALBERTO DE LACERDA

620

»PORQUE PAIRAS?»

Por que pairas?
Por que insistes
em espalhar na minha vida
ilusôes de claridade?
Por que pairas se deixaste
que te prendessem terrenas
falsas tranquilidades?
Por que negaste o que eras --
nuvem íntegra, real,
sobre as mentiras do mundo?
À vezes cantas em tudo.
Mas é tão triste e tâo tarde!
Meu amor, por que vieste?
Nunca tivera sabido
como se nasce e se morre
de repente ao mesmo tempo
para sempre, ó arrastada
humana densa frustrada,
água irmã da minha sede,
luz de toda a claridade
que só em ti neste mundo
para mim era verdade!

ALBERTO DE LACERDA

619 - ALDEIAS DE PORTUGAL

619

 
Bom dia a todos.
Aldeias de Portugal - Busteliberne
Distrito: Braga - Concelho: Cabeceiras de Basto - Freguesia: São Nicolau

Em plena serra da Cabreira, à cota de 800 metros, ergue-se a aldeia de Busteliberne, parte da freguesia de Cabeceiras de Basto (São Nicolau), no concelho de Cabeceiras de Basto. Pensa-se que Busteliberne terá começado por ser um conjunto de tradicionais abrigos de pastores, tendo depois progressivamente evoluído para o aglomerado rural que conhecemos hoje. É uma aldeia tipicamente serrana, com as suas casas e moinhos dispostos em socalcos, chegando a confundir-se com rochas.

Caminhe a pé pela povoação, é a melhor forma de a conhecer e sentir. O percurso pedestre da Veiga, num total de 14 quilómetros, não deixa de fora nenhum dos principais pontos de interesse da aldeia e suas imediações: a capela, recentemente remodelada; achados arqueológicos em Lameiras, São Nicolau; a pista de aviação de recreio de Moinhos do Rei, em Abadim; o cercado de veados e o centro de fomento cinegético de Moinhos do Rei, também em Abadim; e o Mosteiro de São Miguel de Refojos na sede de concelho.
Fonte, fotos e saber mais:
http://www.aldeiasportugal.pt/sobre/32/#.VIgSjjGsWSo
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segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

618 - OLÁ, TENS UM LAÇO MUITO BONITO !

618

617 - »OS POETAS E OS AMANTES» - ALBERTO DE LACERDA

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OS POETAS E OS AMANTES

Ignoram e sabem. São o vento
que orienta os caminhos verdadeiros.
Redentores dos deuses nos humanos,
ei-los --
a fúria solene das noites que amanhecem,
as lágrimas dos olhos ignoradas,
a doçura das praias que prosseguem,
conservando na areia, durante algum tempo,
os passos humanos.

ALBERTO DE LACERDA

domingo, 7 de dezembro de 2014

616 - PARQUE NATURAL DE PENEDA-GERÊS

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PARQUE NATURAL DE PENEDA-GERÊS













Portugal Rotas e Tours

Compartilhada publicamente  -  5 de dez de 2014
Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG)

Esta área protegida foi a primeira a ser criada em Portugal e abrange vários concelhos do norte do país: Arcos de Valdevez, Melgaço, Montalegre, Ponte da Barca e Terras de Bouro.

É considerado pela UNESCO como Reserva Mundial da Biosfera e é uma das maiores atracções naturais de Portugal, pela rara e impressionante beleza paisagística, pelo valor ecológico e pela variedade de fauna e flora.

www.icnf.pt/portal/ap/pnpg

#PenedaGerês #Natureza #VisitNorte #Portugal
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Foto do perfil de Antonio Alves Ferreira

sábado, 6 de dezembro de 2014

615 «QUE PENSAR DESTES POEMAS» - ANTÓNIO MARIA LISBOA

615

«QUE PENSAR DESTES POEMAS...»

Que pensar destes poemas: mundo sem classificações,
esquemas,meios diversos e opostos de ser e conhecer,
de se comportar e fazer comportar, de amar e ser amado,
pulverizando as escalas, aparências, arbitraridades dia-
lécticas do Bem e do Mal, da sua reversibilidade, da
sua interconexão?  -- Porque funde num só corpo: porque
contém a Lei e contém o que destrói a Lei, é o Paradoxo
a forma do Saber Oculto.

ANTÓNIO MARIA LISBOA

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

611 - «GÉNESE DA POESIA» - FERNANDO GUEDES

611

«GÉNESE DA POESIA

Nascem os versos
da emoção consciente
que transforma em cor
o gesto desprendido.
-- A existência de mais mundo
tem distância:
o Poeta só sente quando vive.

Depois,
é construção:
a subida lenta da forma,
o anjo revestido
da carne que lhe entregam.

                  (In A Serpente nº.1)

FERNANDO GUEDES

quarta-feira, 26 de novembro de 2014

610 - BOM JESUS DO MONTE - BRAGA

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Terreiro dos Evangelistas - Parque Natural do Bom Jesus do Monte

O Terreiro dos Evangelistas, também referido como Largo da Três Capelas localiza-se no Santuário do Bom Jesus do Monte, na freguesia de Tenões, na cidade e concelho de Braga, distrito de mesmo nome, em Portugal.

Constitui-se numa praça de planta octagonal, integrante do Parque do Bom Jesus, onde termina a Via Sacra do Bom Jesus. Nesta praça erguem-se três capelas, interpostas por quatro fontes com estátuas dos Evangelistas e, ao centro, um chafariz ornamental.






terça-feira, 25 de novembro de 2014

609 - «GÉNESE DA POESIA» - FERNANDO GUEDES

609

GÉNESE DA POESIA

Nascem os versos
da emoção consciente
que transforma em cor
o gesto desprendido.
-- A existência de mais mundo
sem distância;
o Poeta só sente quando vive.

Depois,
é construção:
a subida lenta da forma,
o anjo revestido
da carne que lhe entregam.

             (In A Serpente nº.I)

FERNANDO  GUEDES



segunda-feira, 24 de novembro de 2014

608 - «CASCAIS» - PORTUGAL

608

CASCAIS-PORTUGAL  (Praia dos Pescadores)

607 -«POESIA DE AMOR» - FERNANDO GUEDES

607

POESIA DE AMOR

Amo-te
em mundos e mar.

Fora do tempo,
no espaço branco,
jazem-nos universos.
A pedra atinge
a dupla derrota
dum achado.

Faróis luminosos
alçam espera
no assombro de nos sermos um;
na lógica de nos encontrarmos,
pelas órbitas dos peixes, 
nos ramos partidos.

FERNANDO  GUEDES






sábado, 22 de novembro de 2014

606 - VILAR DO REI - ANTIGA FREGUESIA PORTUGUESA DO CONCELHO DE MOGADOURO

606

Bom dia a todos.
Vilar do Rei - Mogadouro - Distrito de Bragança

Vilar do Rei foi uma freguesia portuguesa do concelho de Mogadouro, com 14,39 km² de área e 72 habitantes (2011). Densidade: 5,0 hab/km².

Foi extinta (agregada) pela reorganização administrativa de 2012/2013, sendo o seu território integrado na freguesia de Mogadouro, Valverde, Vale de Porco e Vilar de Rei.
Wikipédia

Fotos de Isaías Cordeiro :http://isaiascordeirocbm.blogspot.pt/2014/01/lugares-do-nordeste-vilar-do-rei.html
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605 - «OS DEUSES, SÓ DE OS PENSAR...» - JOSÉ TERRA

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«OS DEUSES, SÓ DE OS PENSAR...»

Os deuses só de os pensar existem.
Quando me sento a esta mesa e deixo
que o pensamento se concentre, a flecha
fende os ares e o real tomba

aoende os deuses libam o meu sangue,
Sanguessugas os deuses; e contudo
damos-lhes rostos para que se tornem
mais suportáveis no convívio absurdo

que nos impomos quando estamos sós.
São mudos os deuses. E é por isso
que o que não dizem nos isola e oprime.

Moscas são os deuses, quando zunem
no momento do sono, à nossa volta.
Por vezes riem e dançam, mas tão longe!

JOSÉ TERRA

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

604 - AMIGOS SÃO AMIGOS

604




603 - »PIETÀ» - JOSÉ TERRA

603

        PIETÀ

Deitada no silêncio,
sob o peso da noite mais ambígua,
intemporal de tanto o tempo a ter
prendidos em seus liames,
Ela vela, Senhora do Abandono,
absorta e pálida em seu horto,
ainda de rosto grave e belo,
mãe por demais humana para ser
mãe só de espírito, que esse corpo esbelto,
essa carne de sua carne   -  o Filho,
as sombras o envolveram em seu seio.

                             (Canto Submerso)

JOSÉ TERRA

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

602 - CASTELO RODRIGO - PORTUGAL

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Castelo Rodrigo, uma das ALDEIAS HISTÓRICAS DE PORTUGAL

Visite este local encantador e conheça toda a história desta aldeia fascisnante.


Castelo Rodrigo conserva ainda o plano medieval de praça circular com cintura de muralhas e que a torna num sitio privilegiado para "reviver o passado".

Fotografia: blog Trilhos de Portugal e do mundo

#CasteloRodrigo #AldeiasHistóricas #Portugal
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601 - SEREMOS DEUSES ENFIM - JOSÉ TERRA

601

«SEREMOS DEUSES ENFIM...»

Seremos deuses, enfim, deuses humildes,
generosos, lúcidos e humanos,
Onde acaso tocar o nosso pé
nascerão fontes, pássaros e cânticos.
Dormiremos na fronte das montanhas
com as feras, as aves e as serpentes.
De manhã, na curva do horizonte
raiará nosso filho em vez do sol
e a porfia com rios e colinas
correremos às praias e ao oceano.
As nossas mãos conduzirão os ventos
de todos os quadrantes. E as estrelas
virão dormir no nosso coração.

JOSÉ TERRA

segunda-feira, 10 de novembro de 2014

599 - «A GINJINHA DE LISBOA»

599


Mais Portugal

Compartilhada publicamente  -  18:32
Segredos de Portugal: A melhor ginjinha de Lisboa

É a bebida típica da capital e bebe-se ao balcão, com ou sem elas. A ginja faz parte da história da cidade.
Nestas coisas da história, ninguém sabe bem quando começou, só se sabe com exatidão que a ginja, essa espécie de cereja ácida, chegou a Portugal por volta do século XV, vinda da Ásia. O licor não se sabe também como apareceu, havendo relatos do seu consumo a partir do século XVII, inicialmente pelas classes burguesas. Aos poucos, como sempre acontece, democratizou-se e espalhou-se pelas tabernas da cidade, popularizando-se e assumindo-se como a bebida oficial da cidade. Hoje os tempos mudaram e são pouco mais de meia dúzia os sítios onde a ginjinha se consome como manda a tradição. Perca-se pela cidade à procura da melhor, decidindo na hora se a quer “com elas” ou “sem elas”, ou sejam com o fruto no fundo do copo ou não. Certifique-se que antes de a meterem no copo a garrafa foi fortemente agitada e está à temperatura ambiente.
Ginjinha Espinheira, assim chamada por causa de um galego com nome igual e que foi a primeira casa a comercializar esta bebida, corria o ano de 1840. Reza a história que por conselho de um frade da Igreja de Santo António, o tal Espinheira fez a experiência de deixar fermentar as ginjas dentro de aguardente, juntando-lhe depois açúcar, água e canela. Os relatos da época dizem que o êxito foi imediato, quer por ser uma bebida doce, quer por ser barata, dando início à tradição. Fica no Largo de São Domingos, 8.
Fonte: http://boacamaboamesa.expresso.sapo.pt/segredos-portugal-rota-ginja-lisboa-18620744

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598 - »E.P. ESCOLHA DA PEDRA TUMULAR» - BERTOLT BRECHT

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E.P. ESCOLHA DA PEDRA TUMULAR

Fabricar fósseis é
Tarefa fatigante
E dispendiosa. Cidades inteiras
Devem ser destruidas
E nalguns casos em vão
-- Se a mosca ou o feto
Foram mal colocadas. Ainda por cima a pedra
Das nossas cidades não é sólida
Pelo que nem os fósseis
Estarão seguros.

BERTOLT  BRECHT

domingo, 9 de novembro de 2014

597 - «NARCISO» FERNANDO GUIMARÃES

597

NARCISO

Sereno adolescente
fitando o seu reflexo
para que junto ao rosto
a água principie.

Apenas pela tarde
uma canção repete
o destino que o vento
encontra nos seus lábios.

Pelos olhos erguidos
uma nuvem ficou
desenhando o seu corpo
como lenta memória.

A nudez vem cercá-lo
de praias ou de tempo
enquanto continua
um rio entre o seu nome.

FERNANDO GUIMARÃES

596 - QUAL O TAMANHO DE DEUS ?

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Para você refletir !!

Um garoto perguntou ao pai: Qual o tamanho de Deus?
Então ao olhar para o céu o pai avistou um avião e perguntou ao filho: Que tamanho tem aquele avião?
O menino disse:
Pequeno, quase não dá para ver.
Então o pai o levou a um aeroporto e ao chegar próximo de um avião perguntou:
E agora, qual o tamanho desse avião? O menino respondeu: Nossa pai, esse é enorme!
O pai então disse: Assim é Deus, o tamanho vai depender da distância que você estiver dele. Quanto mais perto você está dele, maior ele será na sua vida!
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sexta-feira, 7 de novembro de 2014

595 - «A VIDA COMO VOCÊ NUNCA VIU»

595


594 - «CORPO» - FERNANDO GUIMARÃES

594

    CORPO

As tuas mãos são ânforas vazias
que o mistério da noite não conteve.
São búzios...No seu murmúrio breve
perpassa a sombra que nos une aos dias.

Nós escutamos... Então quase sem seres
tu nos abrigas como um longo manto
que, levemente, cai em nós enquanto
te recordamos sem nos pertenceres.

E como a esperança que nos envolvera
assim ficaste, vaga, pelas claras
manhãs do sonho que te fez ausente.

Ali tu foste a paz que em nós descera,
e, depois, partes tão serenamente
como o silêncio pousa nas cearas..

FERNANDO GUIMARÃES.


quinta-feira, 6 de novembro de 2014

593 - AS 7 MARAVILHAS DO MUNDO MODERNO

593

AS 7 MARAVILHAS DO MUNDO MODERNO


592 - «ALDEIAS DE PORTUGAL

592


Bom dia a todos.
Aldeias de Portugal - Sistelo
Distrito: Viana do Castelo - Concelho: Arcos de Valdevez - Freguesia: Sistelo

 A aldeia de Sistelo situa-se no concelho de Arcos de Valdevez, em pleno Parque Nacional da Peneda-Gêres, junto à nascente do rio Vez. Famosa pelas suas paisagens em socalcos, onde se cultiva o milho e pasta o gado, a aldeia encontra-se muito bem preservada, tendo sido recuperadas as casas típicas de granito, os espigueiros e os lavadouros públicos.

O Castelo de Sistelo, ex-líbris da aldeia, merece uma cuidadosa visita: trata-se de um palácio de finais do século XIX onde viveu o Visconde de Sistelo. Deambule pelas ruelas de Sistelo e aprecie a Igreja Paroquial, a Casa do Visconde de Sistelo, a Ponte Romana e o Moinho, a ponte de Sistelo de jusante, a Ermida de Nossa Senhora dos Aflitos e as Capelas de Santo António, de São João Evangelista, da Senhora dos Remédios e da Senhora do Carmo.

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

591 - «QUANDO NO QUARTO BRANCO DA CHARITÉ » BERTOLT BRECHT

591

QUANDO NO QUARTO BRANCO DA CHARITÉ

Quando no quarto branco da Charité
Acordei de manhã
E ouvi cantar o melro, entendi
muitas coisas, Muito havia
Que a morte não temia por saber
Que nada mais me faltaria se
Eu próprio me faltava. Nesse instante
Cheguei a alegrar-me até
Com o canto dos melros após a minha morte.

BERTOLT BRECHT

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

590 - VIAGENS PELO MUNDO

590

VIAGENS PELO MUNDO


589 - «COMO A MORTE» - JORGE DE AMORIM

589

COMO A MORTE

Como tu, como a morte,
um nome florescesse entre meus lábios.
Tu, clara, breve,
oh, nunca prisioneira dos teus dias.
Que, minhas mãos fôsseis uma vez terníssimas.
       Oh, clara, breve!
Os olhos velem o seu encantamento.

E uma palavra,
só, mas tão fragrante...

JORGE DE AMORIM
         

domingo, 2 de novembro de 2014

588 - UMA FLOR É UM MILAGRE DE DEUS

588

Vivendo a Vida Bem Feliz

Compartilhada publicamente  -  31/10/2014
 
Que nunca, jamais, em tempo algum nos falte flor e nem amor! ♥
#Lindasextafeira !

" Eu posso olhar uma flor e ver somente uma flor...
mas posso olhar uma flor e ver quão grande é o
milagre de Deus."
(Sirlei L. Passolongo)

sábado, 1 de novembro de 2014

587 - »MADRIGAL» - CAMILO PESSANHA

587

MADRIGAL

Aquela enorme frieza
Não entristeça ninguém...
Ela estende o seu desdém
À sua  própria beleza:

Quando, solta do vestido,
Sai da frescura do banho.
O seu cabelo castanho
Esse cabelo comprido.

(Que frio, que desconsolo!)
Deixa ficar pendente,
Em vez de, feito serpente,
Ir enroscar-se-lhe ao colo!

CAMILO PESSANHA

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

586 - UMA TEMPESTADE

586

Marcos Ganzarolli

Compartilhada publicamente  -  29/10/2014
 
BOA TARDE AMIGOS D G+
As vezes tudo o que você precisa fazer é curvar sua cabeça,fazer uma oração e esperar na fè em DEUS para  resistir a  tempestade

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

585 - SERRA DO BUÇACO

585

Mais Portugal

Compartilhada publicamente  -  14:35
 
Serra do Buçaco - Vista do Miradouro da Cruz Alta
A Serra do Buçaco, em tempos foi também chamada serra de Alcoba, é uma elevação de Portugal Continental, com 549 metros de altitude na zona do marco geodésico, situado no seu planalto, e não no miradouro da Cruz Alta, como erradamente é referenciado e com a orientação NO - SE que começa na zona do Ninho de Águia e termina na famosa Livraria do Mondego. Abrange os concelhos da Mealhada, Mortágua, Penacova e na sua extensão contém a Mata Nacional do Buçaco (Mealhada), o conjunto de moinhos de vento da Portela da Oliveira, o santuário da Senhora do Monte Alto e parte da Livraria do Mondego, os três em Penacova. É também nesta serra que são captadas as águas do Luso e Caldas de Penacova.

A mata que existe ainda hoje na Serra do Buçaco foi mandada plantar pela Ordem dos Carmelitas Descalços no primeiro quarto do século XVII; os Carmelitas construíram também aí o Convento de Santa Cruz do Buçaco, destinado a albergar essa ordem monástica, e que existiu entre 1628 e 1834, data da extinção das ordens religiosas em Portugal. Presentemente, no seu lugar existe o Hotel Palace Buçaco.

A Mata Nacional do Buçaco, considerada área protegida, possui espécies vegetais do mundo inteiro, algumas gigantescas, além do mundialmente célebre cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica).

Foi nesta serra que se travou a batalha do Buçaco em 1810, entre as forças anglo-lusas comandadas pelo Duque de Wellington, de um lado, e as francesas comandadas por André Massena, de outro.
Wikipédia.

Foto de Cidônio Rinaldi
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sábado, 25 de outubro de 2014

584 - 14 Covers That Are Just As Good As The Original

583 - GRAÇA 28 - LISBOA

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Portuguese travel posters by Rui Ricardo - via Creative Roots Blog - Art and design inspiration from around the world. | Check out these awesome Portuguese travel posters by local illustrator Rui Ricardo. His posters are vintage inspired and showcase some of Portugal’s icons, such as the vintage Lisboa tram, the narrow buildings of Porto and the Arco da porta nova in Braga