sexta-feira, 31 de outubro de 2014

586 - UMA TEMPESTADE

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Marcos Ganzarolli

Compartilhada publicamente  -  29/10/2014
 
BOA TARDE AMIGOS D G+
As vezes tudo o que você precisa fazer é curvar sua cabeça,fazer uma oração e esperar na fè em DEUS para  resistir a  tempestade

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

585 - SERRA DO BUÇACO

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Mais Portugal

Compartilhada publicamente  -  14:35
 
Serra do Buçaco - Vista do Miradouro da Cruz Alta
A Serra do Buçaco, em tempos foi também chamada serra de Alcoba, é uma elevação de Portugal Continental, com 549 metros de altitude na zona do marco geodésico, situado no seu planalto, e não no miradouro da Cruz Alta, como erradamente é referenciado e com a orientação NO - SE que começa na zona do Ninho de Águia e termina na famosa Livraria do Mondego. Abrange os concelhos da Mealhada, Mortágua, Penacova e na sua extensão contém a Mata Nacional do Buçaco (Mealhada), o conjunto de moinhos de vento da Portela da Oliveira, o santuário da Senhora do Monte Alto e parte da Livraria do Mondego, os três em Penacova. É também nesta serra que são captadas as águas do Luso e Caldas de Penacova.

A mata que existe ainda hoje na Serra do Buçaco foi mandada plantar pela Ordem dos Carmelitas Descalços no primeiro quarto do século XVII; os Carmelitas construíram também aí o Convento de Santa Cruz do Buçaco, destinado a albergar essa ordem monástica, e que existiu entre 1628 e 1834, data da extinção das ordens religiosas em Portugal. Presentemente, no seu lugar existe o Hotel Palace Buçaco.

A Mata Nacional do Buçaco, considerada área protegida, possui espécies vegetais do mundo inteiro, algumas gigantescas, além do mundialmente célebre cedro-do-buçaco (Cupressus lusitanica).

Foi nesta serra que se travou a batalha do Buçaco em 1810, entre as forças anglo-lusas comandadas pelo Duque de Wellington, de um lado, e as francesas comandadas por André Massena, de outro.
Wikipédia.

Foto de Cidônio Rinaldi
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sábado, 25 de outubro de 2014

584 - 14 Covers That Are Just As Good As The Original

583 - GRAÇA 28 - LISBOA

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Portuguese travel posters by Rui Ricardo - via Creative Roots Blog - Art and design inspiration from around the world. | Check out these awesome Portuguese travel posters by local illustrator Rui Ricardo. His posters are vintage inspired and showcase some of Portugal’s icons, such as the vintage Lisboa tram, the narrow buildings of Porto and the Arco da porta nova in Braga

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

582 - SURFAR NA NAZARÉ

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Visit Portugal • Há 13 minutos

Nazaré : Vidéo surf de la session big wave du 19 octobre 2014 | Via MeltyXtrem | 23.10.2014 - Le Portugal est définitivement le centre du monde en matière de surf depuis un mois. Après le Cascais Women's Pro, le Rip Curl Pro Portugal, et les championnats du monde junior de surf dans quelques jours, c'est au tour des amateurs de grosses vagues de se retrouver à Nazaré. Nazaré, un nom qui doit forcément rappeler quelque chose à tous les amateurs de surf. #Portugal





581 - PONTE DE LIMA -

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PONTE DE LIMA \  CORPO DE DEUS

Tapetes de Flores - Corpo de Deus pelo Município de Ponte de Lima.Portugal

580 - acriz de "Gerra dos Tronos em topless»


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Atriz de “Guerra dos Tronos” em topless

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

578 - «A LIÇÃO DO JARDINHEIRO» - BERTOLT BRECHT

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A LIÇÃO DO JARDINEIRO

Pequeno reino de sebes e canteiros,
O meu jardim me ensina
Que até a rosa nobre de Mileto
Tem de, para ser bela, ser podada.
Também ela deve compreender
Que a couve, o alho e outros legumes
De origem modesta, mas não menos úteis,
Têm, como ela, direito
À sua ração de água.
O jardim seria mato
Se só na rosa imperial pensássemos

BERTOLT BRECHT

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

575 - «A GRUTA» DAVID MOURÃO-FERREIRA

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       A  GRUTA

Consultei as estrelas e as vísceras das aves
Decifrei nos meus tectos o alfabeto do tempo

Sei que não há remédio para este desastre
Sei que morro de sede     Sei que nunca me prendo

Vi morrer o iate no meio da regata
Dei abrigo aos abutres que fugiam do vento
E é da cor dos teus olhos a areia molhada
à entrada da gruta ressequida por dentro

Tudo isto se passa no país dos Feácios
Ou à luz dos teus ombros numa tarde cinzenta

Sei que morro de sede mesmo que não te afastes
Sei que não há remédio    Mas que valeu a pena

DAVID MOURÃO-FERREIRA

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

573 - «ABSOLUTO» - JOSÉ FERNANDES FAFE

573

   ABSOLUTO

Sem amor:  Deserto.

Como as cidades hão-de ser no Fim.
E a Terra há-de ser, glacial.
E

Este pássaro que canta interrompeu-me.
E o Sol há-de ser um corpo frio.
E ao mesmo tempo, há-de bulir ao vento
noutra galáxia, a flor da Vida ...

O absoluto, é o pássaro que canta.

JOSÉ FERNANDES FAFE

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

572 - CASTELO DE ÓBIDOS

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Mais Portugal

Compartilhada publicamente  -  12:17
 
Boa tarde a todos.
Castelo de Óbidos - Óbidos - Distrito de Leiria

O Castelo de Óbidos localiza-se na freguesia de Santa Maria, vila e concelho de Óbidos, no distrito de Leiria, em Portugal.

Erguido sobre um pequeno monte, outrora à beira mar, domina a planície envolvente e o rio Arnóia, a este. Fruto de diversas intervenções arquitetónicas ao longo dos séculos, integra o conjunto da vila, que preserva as suas caraterístas medievais. Classificado como Monumento Nacional, em 7 de Julho de 2007 foi eleito como uma das Sete maravilhas de Portugal.
Wikipédia.

Foto de Cidônio
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571 - «SONHO» - JOSÉ FERNANDES FAFE

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             SONHO

A sua presença de mulher foi-se ausentando....
A um gesto seu, diáfano, alou-se o sofrimento...
Tudo era a sua voz, mas sem significar
mais que o murmúrio dum encantamento...

Prendia-nos um fio de segredo, murmurando
pelos seus olhos baixados, antes dum sorriso,
com que a meus olhos as coisas se velaram
para lá do seu rosto assim preciso...

Pudor na sua alma ou nos meus dedos?

Como é indizível essa experiência de morrer!

O que me resta é regressar à Vida,
amá-la, delicadamente, como os mortos
-- se os mortos pudessem reviver.

                                (O Anjo Tutelar)

JOSÉ FERNANDES FAFE
        

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

569 - « A EUGÉNIO DE ANDRADE, AGRADECENDO « «ATÉ AMANHë JOSÉ FERNANDES FAFE

569

     A EUGÉNIO DE ANDRADE,
AGRADECENDO «ATÉ AMANHû

Lembras-te da primeira vigília que fizeste
à espera, trémulo, da madrugada nova ?

      Deu o meio-dia, tilintava o oiro,
e anoiteceu-nos como se a nossa amada
fosse a descer à cova.

      Depois,
tu esperaste sempre a madrugada,
mas sempre a noite paria nados-mortos,
sempre a esperança espancada cada dia:
frágil, de luz e de cristal, a tua fé
embaciou-se de melancolia ...

      Mas tu esperas ainda
-- porque os teus versos ainda são
os do rapaz maravilhoso
pela afogueada cor da romã.

     E vem dele a saúde a quem se cruza
contigo, no branco litoral:
                              «Até amanhã«.

                          (In o Comércio do Porto, 12-2-57)

JOSÉ FERNANDES FAFE

sábado, 11 de outubro de 2014

567 - «O SEGUNDO ANO DA MINHA FUGA» BERTOLT BRECHT

567

O SEGUNDO ANO DA MINHA FUGA

No segundo ano da minha fuga

Li num jornal estranjeiro
Que perdera a minha nacionalidade.
Não fiquei alegre nem triste
Ao ver meu nome entre tantos
Outros, bons e maus.
A perda dos que tinham fugido não me parecia pior
Do que a dos que tinham ficado.

BERTOLT BRECHT

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

563 - »INVENÇÃO DE EROS» VITOR MATOS E SÁ

563

INVENÇÃO DE EROS

Fui procurar-te para ser contigo
quanto colhi das horas que invadias.
Colhi da própria dor um nome antigo
que fosse o nome exacto em que virias.

Da límpida substância dos teus risos
fui-me inventando dentro os meus braços
e os sóis mais densos puros e preciosos
vieram dar-me a sombra dos teus passos.

E já não eram meus senão de erguê-los,
a tua face e os lábios e os cabelos
e o teu olhar para ninguém voltado.

Mas quem, o pleno amor de que nascias
se o deus que a ti igual encontrarias
ficou, pelo teu olhar, desabitado?

                              (O Silêncio e o Tempo)

VITOR MATOS E SÁ

segunda-feira, 6 de outubro de 2014

562 - MARCO DO CORREIO

562

Marco do Correio

561 - «O QUE EU TE DIRIA» VÍTOR MATOS E SÁ

561

«O QUE EU TE DIRIA...»

O que eu te diria tem o nome dos instantes suspensos
como há depois da música, nas flores,
e no começo da noite...

O que eu te diria só podias ouví-lo com a últina nudez;
minhas palavras têm a claridade dos corpos que se dão
sem pertencerem.

O que te diria tem-te esperado muito.
Por isso te sabe de cor e te perco tanto;
e dos longos diálogos que é não chegares
vais morrendo, excessiva, de ti mesma.

Se nalgum lugar do destino nos encontrarmos
olharás em mim o teu rosto com olhos brancos,
como se olhasses tua morte mais pura.

                               (Horizonte dos Dias)

VÍTOR MATOS E SÁ

sábado, 4 de outubro de 2014

560 - CASTELO EM EDINBURGO - ESCÓCIA

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CASTELO EM EDINBURGO ESCÓCIA

Edinburgh Castle, Scotland

559 - PONTE DO RIO CÁVADO

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PONTE DO RIO CÁVADO  -  VILA VERDE
Vila Verde é uma vila portuguesa pertencente ao distrito de Braga, região Norte e sub-região do Cávado, com cerca de 4 300 habitantes. É sede de um município com 228,67 km² de área e 47 888 habitantes, subdividido em 33 freguesias. Wikipédia

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

558 - «CONHEÇO AS PARTES ALTAS...» NUNO DE SAMPAIO

558

»CONHEÇO AS PARTES ALTAS...»

Conheço as partes altas da minha alma
Onde o silêncio chove das horas pálidas.
O meu jardim morre, o Teu jardim começa,
A Tua eternidade flutua como uma bandeira
E as Tuas aves têm espaço para voos sem orlas.
Nesta fronteira as brisas desfolham as florestas
E ouve-se o rumor do grande país longinquo.

                              (A Orla e o Tempo)

NUNO DE SAMPAIO

557 -- «PONTE» DE PONTE DE LIMA

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PONTE DE PONTE DE LIMA

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

556 - «MANSIDÃO» - FERNANDA BOTELHO

556

MANSIDÃO

Quando me chamam, vou logo.
E não reajo. Disfarço.
E a cada ultraje, renasço
com as artérias em fogo.

Não falo do meu espanto.
Quando recuso, não digo.
(Conservo as vozes comigo
a elaborar o meu canto.)

E com maneiras discretas,
vou criando o movimento
que hei-de entregar, a seu tempo,
às minhas asas quietas.

FERNANDA BOTELHO