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«O SOL DEIXOU-ME...»
O sol deixou-me...
É a hora perturbadora e dolorosa
do anoitecer.
As nuvens azuis e cor de rosa
desapareceram.
E a escuridão que se aproxima
faz-me sentir ainda mais
que sou sòzinha
.
O vento transformou-se em brisa
para que nenhuma árvore estremeça
e sacuda os ninhos.
A noite, as rosas levemente pisa,
Espalham-se aromas pelo ar.
As pombas recolhem aos pombais.
As crianças, nos braços das mães,
esfregam os olhos com sono.
Nos lares unidos, há beijos mais amigos.
Fecham-se as janelas uma a uma.
A minha alma pela mais cinzenta estrada
caminha,
sentindo do sol o abandono
(Pássaro Preso)
Merícia de Lemos
«O SOL DEIXOU-ME...»
O sol deixou-me...
É a hora perturbadora e dolorosa
do anoitecer.
As nuvens azuis e cor de rosa
desapareceram.
E a escuridão que se aproxima
faz-me sentir ainda mais
que sou sòzinha
.
O vento transformou-se em brisa
para que nenhuma árvore estremeça
e sacuda os ninhos.
A noite, as rosas levemente pisa,
Espalham-se aromas pelo ar.
As pombas recolhem aos pombais.
As crianças, nos braços das mães,
esfregam os olhos com sono.
Nos lares unidos, há beijos mais amigos.
Fecham-se as janelas uma a uma.
A minha alma pela mais cinzenta estrada
caminha,
sentindo do sol o abandono
(Pássaro Preso)
Merícia de Lemos
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