406
POEMA DA RENÚNCIA
Que venha a noite e deixe o seu mistério
sobre nós dois, amor!
Não fomos feitos para andar ao sol,
continuamente,
nem para ter saudades do passado
ou para chorar um sonho que se esfolha.
Nascemos só para viver e amar
e construir, na sombra e no silêncio;
nascemos só para cantar e encher do nosso canto
heróico
a calma da alvorada que se espera;
nascemos só para nos confundirmos
na imensa teoria humana que se forma
e caminha consciente!
Que venha a noite e deixe o seu mistério
sobre nós,
e traga, sobre nós, o esquecimento!
Álvaro Feijó
POEMA DA RENÚNCIA
Que venha a noite e deixe o seu mistério
sobre nós dois, amor!
Não fomos feitos para andar ao sol,
continuamente,
nem para ter saudades do passado
ou para chorar um sonho que se esfolha.
Nascemos só para viver e amar
e construir, na sombra e no silêncio;
nascemos só para cantar e encher do nosso canto
heróico
a calma da alvorada que se espera;
nascemos só para nos confundirmos
na imensa teoria humana que se forma
e caminha consciente!
Que venha a noite e deixe o seu mistério
sobre nós,
e traga, sobre nós, o esquecimento!
Álvaro Feijó
Sem comentários:
Enviar um comentário