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OS JOVENS
Oh, cantemos as antigas colheitas do açafrão
E qualquer êxtase suave, rosa do eterno instante.
Oh, evoquemos nos nichos vazios dos templos
A música de luz polindo a brancura das estátuas.
Relampejar de tesouras sobre frontes submissas,
Jovens trilhando a primavera, e a roda girando.
O DIA DE INVERNO
Oh, o dia do inverno, espaço brando e puro.
Silencioso e diáfano, s em arestas nem peso.
Ò curto e infinito pálido dia de inverno,
Com veias azuis sulcando durezas\celestes.
O dia de inverno, de solidões empoadas,
Silhuetas exactas e fantásticos trilhos
-- Deus de vidro tocando uma flauta de gelo.
Já viste as íris da neve, flores de cristal,
Que o vento gela e o sol desfaz
Na flutuação branca da\neve tombando ?
NUNO SAMPAIO
OS JOVENS
Oh, cantemos as antigas colheitas do açafrão
E qualquer êxtase suave, rosa do eterno instante.
Oh, evoquemos nos nichos vazios dos templos
A música de luz polindo a brancura das estátuas.
Relampejar de tesouras sobre frontes submissas,
Jovens trilhando a primavera, e a roda girando.
O DIA DE INVERNO
Oh, o dia do inverno, espaço brando e puro.
Silencioso e diáfano, s em arestas nem peso.
Ò curto e infinito pálido dia de inverno,
Com veias azuis sulcando durezas\celestes.
O dia de inverno, de solidões empoadas,
Silhuetas exactas e fantásticos trilhos
-- Deus de vidro tocando uma flauta de gelo.
Já viste as íris da neve, flores de cristal,
Que o vento gela e o sol desfaz
Na flutuação branca da\neve tombando ?
NUNO SAMPAIO
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